A prevenção contra o câncer é sempre tema de importantes campanhas de conscientização, como é o caso do Março Lilás.
Estima-se que, no Brasil, existam um milhão e meio de pessoas convivendo com a doença, um número alarmante.
Para que esse indicador possa ser reduzido, é fundamental que a população conheça as medidas de prevenção e combate à doença.
Entre o sexo feminino, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o terceiro tipo de câncer mais comum é o de colo de útero, também chamado de câncer cervical, que pode ser facilmente prevenido.
Continue a leitura e conheça a importância do Março Lilás, o mês da conscientização e combate ao câncer de colo de útero.
Como surgiu a campanha Março Lilás?
Março é conhecido como o mês da mulher, um período em que questões relacionadas às pessoas de sexo feminino ganham destaque.
Por isso, foi esse o mês escolhido para ampliar as discussões acerca do câncer de colo de útero, através de campanhas de conscientização.
Assim, o objetivo do Março Lilás é conscientizar a população a respeito da necessidade de certas ações preventivas que podem salvar vidas.
Quais os sintomas do câncer de colo de útero?
O câncer de colo de útero é uma doença que se desenvolve de maneira lenta e progressiva, o que significa que pode não apresentar sintomas em seu estágio inicial.
Em fases mais avançadas, a pessoa pode observar a ocorrência de sangramentos vaginais intermitentes (que vão e voltam) ou após relações sexuais.
Outros sintomas incluem secreção vaginal fora do comum e dor abdominal, além de problemas urinários e intestinais.
Com 570 mil novos casos por ano no mundo todo, a estimativa é de que o câncer cervical é responsável por 311 mil óbitos anuais.
Por apresentar sinais somente em seu estágio mais avançado, o Março Lilás aponta a necessidade de medidas que, além de prevenir, permitam detectar seu surgimento em fase inicial.
Como prevenir o câncer de colo de útero?
O câncer de colo de útero é causado pelo Papilomavírus Humano – HPV, cuja transmissão ocorre por meio de relações sexuais.
Essa infecção é bastante comum e, em muitos casos, não leva à doença. Em outros, gera alterações celulares que resultam no câncer cervical.
Essas alterações podem ser detectadas pelo exame preventivo (Papanicolau) e tratadas facilmente. Por isso, a realização periódica do exame é uma das formas mais efetivas de se prevenir contra a doença.
O Ministério da Saúde recomenda que, a partir dos 25 anos ou do começo da vida sexual, o exame seja feito anualmente.
Após receber dois resultados normais em sequência, a regularidade pode passar a um exame a cada três anos.
Visto que a transmissão do HPV ocorre através de relações sexuais, o uso de preservativos também é uma medida fundamental e bastante reforçada durante o Março Lilás.
Esse simples cuidado contribui ainda para a não transmissão de diversas outras doenças, como Aids, clamídia, herpes e sífilis.
Felizmente, desde 2014 o Ministério da Saúde implementou também a vacinação contra a doença, que é destinada a meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14.
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